Extensões da genética mendeliana

Extensões da genética mendeliana

 Após estes estudos da hereditariedade feitos por Mendel, foi possível observar alguns resultados que não aparentavam respeitar os princípios mendelianos. O modo de transmissão continua a basear-se no formalismo proposto por Mendel, assim estas situações foram consideradas como extensões da genética mendeliana.

Dominância incompleta e codominância

 O estudo da transmissão de algumas características revela-nos a existência de situações em que um dos alelos de um determinado locus não é completamente dominante, assim, não está correto usar o termo "dominante" e "recessivo".


Dominância incompleta- Resulta da inexistência de uma verdadeira relação dominância ou recessiva entre os alelos responsáveis pela cor do fruto, ou seja, não há dominância total do alelo responsável pela cor purpura sobre o alelo da cor branca. 

Codominância- Ocorre quando os alelos se expressam de igual modo, manifestando-se no fenótipo dos indivíduos.

Alelos múltiplos

 Numa população podem haver mais do que duas formas alélicas concorrentes para um determinado locus, caso existam três ou mais alelos que consigam ocupar o locus correspondente a um par de homólogos, diz-se que esse locus tem alelos múltiplos.

Alelos letais

 Existem determinados alelos, que quando se reúnem em homozigotia, podem levar à morte do seu próprio portador, chamando-se assim alelos letais.

 Essa combinação pode tornar os indivíduos inviáveis antes do nascimento, levando a abortos espontâneos, muitas vezes levando logo à morte mesmo antes de ser transmitido o património genético à descendência.

Epistasia

 Existem diversas situações em que dois ou mais genes não alélicos interatuam para produzir uma determinada característica fenotípica, ou seja, um gene de um locus específico altera a expressão fenotípica de um gene de um outro locus. Esta situação chama-se epistasia.

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