Diagnóstico da infertilidade humana

Infertilidade humana

A infertilidade trata-se de uma doença do sistema reprodutor definida pela incapacidade de conseguir ter uma gravidez ao fim de 12 meses de relações sexuais sem o uso de qualquer tipo de proteção.

Globalmente a infertilidade é uma doença que afeta cerca de 15% dos casais em idade reprodutiva.

Principais causas da infertilidade masculina

É chamado de azoospermia à ausência de espermatozoides no esperma e oligospermia a uma quantidade reduzida de espermatozoides no esperma.

Azoospermia secretora- Não há produção de espermatozoides nos testículos.

Azoospermia obstrutiva- Os testículos produzem espermatozoides, mas as vias genitais que os transportam à uretra estão obstruídas.

Anomalias na morfologia e/ou mobilidade dos espermatozoides

Os espermatozoides podem apresentar algumas anomalias ao nível da sua morfologia e/ou mobilidade. Estas situações são causadas por:

-Causa genética;

-Exposição a tóxicos como tabaco, drogas e determinados medicamentos;

-Doenças da tiroide;

-Temperatura testicular elevada;

-Presença de leucócitos ou de anticorpos no esperma.

Principais causas da infertilidade feminina

Distúrbios ovários- A falta de ovulação pode estar relacionada com alterações hormonais, ou com síndrome do ovário policístico que é acompanhado por níveis elevados estrogénios e androgénios.

Distúrbios cervicais- Algumas mulheres não produzem muco cervical em quantidade suficiente, este pode ser demasiado viscoso e criar uma barreira à passagem dos espermatozoides ou conter anticorpos contra espermatozoides.

Distúrbios endócrinos- Causam desequilíbrios de hormonas reprodutivas ou hipofisárias.

Procriação medicamente assistida (PMA)

Consideram-se técnicas de reprodução assistida os tratamentos que incluam a manipulação in vitro de oócitos e espermatozoides humanos, ou embriões com finalidade de estabelecer uma gravidez, isto é, incluiu por exemplo, a fertilização in vitro e transferência de embriões, mas não inclui a inseminação artificial usando esperma do parceiro ou de dador.

Fertilização in vitro ou IVF

Esta técnica consiste na recolha de oócitos de espermatozoides e da sua junção em laboratório. A fecundação ocorre em ambiente extracorporal, numa placa de Petri. O zigoto ou zigotos continuam a ser incubados in vitro no mesmo meio em que ocorreu a fecundação, até que se dê a sua segmentação.

Injeção intracitoplasmática de espermatozoides ou ICSI

Esta técnica consiste na microinjeção de um único espermatozoide diretamente no citoplasma de um oócito. Seguidamente o embrião é implantado segundo a mesma técnica utilizada na IVF.

Transferência intratubária de gâmetas ou GIFT

Através da GIFT, os dois tipos de gâmetas são transferidos para o interior das trompas de modo a que só aí ocorra a sua fusão. Neste caso, a fecundação tem lugar in vitro.

Transferência intratubária de zigoto ou ZIFT

Nesta técnica, ambos os tipos de gâmetas são postos em contacto in vitro, em condições apropriadas para a sua fusão. O zigoto ou zigotos resultantes são transferidos por laparoscopia para o interior das trompas.

Crioconservação de gâmetas e embriões

A conservação de espermatozoides e embriões excedentários por congelação a baixas temperaturas, é muito útil, sobretudo em situações de declínio de fertilidade. Em relação aos oócitos ainda não existe uma técnica de crioconservação clinicamente satisfatória.

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