Vírus

Os vírus são um grupo único de agentes patogénicos, isso deve-se ao facto da sua organização ser bastante simples e acelular e no seu modo de multiplicação. Apesar dos vírus serem bastante simples, eles são a causa da maior parte das doenças existentes, como por exemplo, a doença COVID-19, que foi a razão da grande pandemia em 2020, também é uma doença causada por um vírus.
 
 Os vírus mais simples que existem são formados por apenas um ácido nucleico, DNA ou RNA, sendo rodeado por uma camada protetora chamada cápside. Sendo que existem outros vários vírus que para além de possuírem cápside, também possuem um invólucro externo.

Vírus nus- São desprovidos de invólucro e costumam apresentar uma maior resistência aos desinfetantes e a outros agentes físicos e químicos.
Vírus com invólucro- Têm tendência a serem mais frágeis, isto devido a apresentarem glicoproteínas e lipoproteínas nos seus espículos, impossibilitando manter a sua virulência ou a sua sobrevivência no meio ambiente por muito tempo.

Bactérias

 As bactérias tendem a apresentar uma grande diversidade morfológica, sendo que a sua maioria possui duas formas: esférica (forma de coco) ou em bastonete (forma de bacilo). Existem sim algumas bactérias causadoras de doenças infeciosas humanas, porém não são assim tantas, já que a grande maioria das bactérias que interagem com o organismo humano é benéfica, integrando a microbiota humana.

 O genético das bactérias, sendo o DNA, encontra-se numa região de citoplasma chamada nucleoide. Existem também muitas bactérias que possuem moléculas de DNA extracromossómico chamadas plasmídeos, cada um com as suas diferentes funções, das quais precisamos de destacar a sua resistência aos antibióticos. No citoplasma também estão presentes ribossomas, para a síntese proteica, e inclusões ou grânulos com algumas substâncias de reserva.

 A maioria das bactérias tem a sua reprodução através de divisão binária. A célula bacteriana vai se alongando à medida que um novo material é gerado, vai replicar o seu cromossoma e separa a nova molécula de DNA, de modo a haver um cromossoma presente em cada metade de célula. Por fim irá se formar um septo na "célula-mãe" que irá dividir em "células-filhas", cada um possuindo um seu cromossoma e com os seus próprios constituintes citoplasmáticos.